domingo, 13 de novembro de 2011

Estudos disciplinares - Novela Viver a vida

Exibida em 2009, pela Rede Globo, a novela "Viver a vida", de Manuel Carlos, abordou a importância da medicina paliativa no tratamento que visa a melhorar a qualidade de vida dos pacientes para os quais a cura não é mais possível e a qualidade de vida está ou estará em breve deteriorada. Os médicos “de mentira” da novela oferecem um tratamento paliativo aos pacientes internados no hospital onde trabalham. Agora, os médicos “de verdade” querem que o procedimento deixe de ser só ficção para virar realidade. No entanto as práticas sociais mostram que o discurso ficcional é distante do paciente que necessita do amparo da saúde pública brasileira.
Observe as duas figuras a seguir.
Levando-se em consideração que o termo "paliativo" vem do latim palium e significa manto protetor, apresente argumentos capazes de comprovar que a figura 2 é uma negação da figura
1 no que concerne à situação real da saúde brasileira.
Na figura 1, cena da novela viver a vida, em que a médica, o marido e a filha da paciente estão em atitude carinhosa com a mesma
Na figura 2  Existe um abismo separando o médico e os pacientes em uma fila.. Quem consegue chegar a um atendimento adequado e necessário é um sortudo, os outros morrem na fila por falta de atendimento


A figura 2 é totalmente contraria a figura l,
Justificativa A figura 1 demonstra amor, consideração e todo um procedimento importante para a melhora do paciente enquanto que a figura 2 contrasta mostrando a realidade em que vivemos, filas enormes para ser atendidos em hospitais causando uma longa espera que resulta muitas vezes em mortes e sequelas  irreversíveis, existe mesmo um abismo entre a saúde e o doente.


Observação: Não tenho as alternativas

Estudos disciplinares - Tirinha de Luis Fernando Veríssimo - Invasão terrestre

Uma tirinha de Luis Fernando Veríssimo:
- È uma invasão! 
- Não, não, fazemos parte da excursão turística Terra Maravilhosa.
- A agência nos falou do ar puro, dos rios límpidos, da paz que encontraríamos na Terra.
Nosso tour termina com uma visita ao sol, que ,segundo a agência, já esfriou e não oferece perigo.
-Pagamento adiantado, claro.

O efeito de humor da tirinha é resultado:
Resposta Selecionada: b. do contraste provocado entre a expectativa dos extraterrestres e a consciência do leitor sobre as reais condições do planeta.

Anônimo, sem ter a possibilidade visual da tirinha e das outras alternativas fica mais difícil responder, mas acredito que esta resposta selecionada que você mandou deve ser fruto de uma verificação anterior de correções, então parto da premissa que realmente esta é alternativa certa.

Justificativa – Para obter humor é necessário quebrar uma sequencia lógica, é o que acontece na tirinha de Luiz Fernando Veríssimo, pois sabemos que os rios não estão limpos, não temos paz e o sol está esquentando cada vez mais (buraco na camada de ozônio), no final da tirinha existe  a provocação do pagamento adiantado , nota-se que este Tour é uma  tremenda enganação. 


Estudos disciplinares - Desmatamento da Amazônia legal

Enade - 2010). Leia o texto abaixo.
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidades de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). 
Disponível em . Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado

A- nos grupos engajados na política de proteção ambiental, pois eles não aprofundaram o debate
B -que ocupavam mais do que a comunidade dosassentados pelo INCRA.
C - nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
 D- nas unidades de conservação, que costumam burlar
realizado pelos assentados pelo INCRA.
E -nos assentamentos regulamentados pelo INCRA,nos quais o desmatamento foi maior que o realizado

Resposta Selecionada: c. –
Justificativa – Infere-se do texto que o principal (80%), problema da Amazônia são os posseiros que não praticam o desenvolvimento sustentável,  o restante dos problemas juntos  somam apenas 20% quantia quatro vezes menor que o problema básico.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Estudos disciplinares -Humaniza SUS- Poema "O homem, as viagens"-Carlos Drumond de Andrade

Estudos disciplinares - Humaniza SUS - Poema " O homem, as viagens" -Carlos Drummond de Andrade

Infelizmente, por falta de tempo não estamos conseguindo ajudar em outros estudos disciplinares, publicaremos o texto completo no blog para que alguém possa colaborar, além disto, esta questão é discursiva, depende do repertório e significado de cada um. O que podemos fazer no momento é dar um caminho de como iniciar o discurso. Quanto ao texto cada um fará sua explanação. Vamos lá!


Esta primeira orientação serve somente para quem não tem idéia de como começar o texto, não vale para quem já está nos últimos semestres e tem conhecimento necessário da produção de texto.

01- Para começar no primeiro parágrafo faça um resumo dos dois textos, nos próximos parágrafos fale sobre o poema , em seguida discorra sobre o “humaniza Sus” , somente na conclusão estabeleça um paralelo entre os dois textos .

O poema “O homem, as viagens” de Drummond descreve a necessidade que o homem tem em viajar (adentrar )pelo seu interior em sua alma . O homem é um ser social e necessita da convivência humana que

depende da sua capacidade de dialogar, experimentar e solidarizar, assim também funciona a política pública “Humaniza Sus” que estabelece trocas solidárias que fazem com que a saúde melhore, através da construção de um novo sujeito ( um homem com ações humanizadoras).

O poema começa falando da dificuldade do homem em enxergar a si mesmo, os seus defeitos, as suas qualidades, saber o que deve ou não fazer. O homem contemporâneo está virando uma “coisa” e por isso está se tornando angustiado. A era moderna produz uma frustração pelo egoísmo, por causa da expansão (viagens e tecnologia ) , apropriação ( tudo é seu ). O poema é uma critica a este homem fragmentado que só pensa em si. O homem é lobo do homem, é um ser destrutivo, está usando o conhecimento para eliminar outros a quem considera diferente (preconceito) O ser humano tem medo de experimentar , ajudar, de se humanizar, de conviver ( o autor separou con-viver para justificar a separação do homem).

A politica pública “humaniza SUS” apresenta informações importantes para a implantação de um processo de humanização dos serviços de saúde, tem como princípios fundamentais o respeito às especificidades de cada instituição, estimula a cooperação entre as mesmas pela troca de experiências produzidas, que visam a qualificação do serviço público de saúde, portanto tem caráter humanizador e estimula a comunicação , o respeito e a solidariedade

Essa ação política é relevante porque vivemos numa sociedade tecnológica, que tem pontos positivos, mas ao mesmo tempo, estamos nos despersonalizando, a tendência é que nos tornemos frios e calculistas, este é preço da objetividade imposta pela ciência, todos os atos são técnicos. A saúde virou preenchimento de fichas e exames técnicos , aonde foi o ser humano?

Parar com esta desumanização na saúde exige algumas ações como ouvir o paciente, escutar as suas informações (lado humano), parar de tratá-lo como simples objeto. A tecnologia científica traz benefícios enormes, mas se não houver relacionamento respeitoso entre profissionais da saúde e usuários, ela será apenas mais um instrumento e trará prejuízo

Resumindo, a humanização é o foco central nos dois textos apresentados: no poema de Drummond existe a preocupação para que o homem descubra o ser humano dentro dele, uma viagem ao seu interior na busca de humanização; da mesma forma, no texto “política publica humaniza SUS”, os fatos caminham para que o homem não continue a ser “coisificado”, isto, é não se torne uma “coisa” . O homem tem que se preocupar mais com o “ser” do que com o “ter”. Cuidando do outro, cuidamos do mundo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Questão 5 - Coleta de plantas Nativas- Biopirataria

Pessoal um anônimo mandou esta questão, gostaria de colocar o nome. Se você mandar o nome dou o devido crédito em outro post. ok.
Beth vi que uma colega estava em duvida nesta questão, então encontrei a questão comentada no enade de 2007, espero que possa contribuir em algo.
QUESTÃO 5
Leia o esquema abaixo.
1 - Coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amazônica.
2 - Saída da mercadoria do país, por portos e aeroportos, camuflada na bagagem de pessoas que se disfarçam de turistas, pesquisadores ou religiosos.
3 - Venda dos produtos para laboratórios ou colecionadores que patenteiam as substâncias provenientes das plantas e dos animais.
4 - Ausência de patente sobre esses recursos, o que deixa as comunidades indígenas e as populações tradicionais sem os benefícios dos royalties.
5 - Prejuízo para o Brasil!
Com base na análise das informações acima, uma campanha publicitária contra a prática do conjunto de ações apresentadas no esquema poderia utilizar a seguinte chamada:
(A) Indústria farmacêutica internacional, fora!
(B) Mais respeito às comunidades indígenas!
(C) Pagamento de royalties é suficiente!
(D) Diga não à biopirataria, já!
(E) Biodiversidade, um mau negócio?
Autora: Prof. Dr. Valéria Pinheiro Raymundo (FALE – Depto. de Est. Linguísticos)

Tipo de questão: escolha simples Conteúdo avaliado: Competência textual, interpretação e compreensão em leitura.
Alternativa correta: D
Percentual de acertos: 57,6%

Comentário: A questão 5 apresenta um texto publicitário e propõe ao respondente que selecione a melhor chamada para representar um conjunto de cinco ações. Esta chamada publicitária, equivalente a um título para o texto, é a frase que melhor resume as informações, que mais chama atenção, que tem maior relevância.
Segundo Menegassi e Chaves (2000), o título é uma síntese precisa do texto, cuja função é estratégica na sua articulação. O título nomeia o texto após sua produção, sugere o sentido desse, desperta o interesse do leitor para o tema, estabelece vínculos com informações textuais e extratextuais, e contribui para a orientação da conclusão a que o leitor deverá chegar.
Para elaborar um título adequado, articulando todas as partes do texto, é preciso que se apreenda o significado global, que se resuma, ou melhor, que se compreenda, interprete o texto.
Em todas as ações propostas no esquema, podemos encontrar referências à exploração indevida da fauna e flora brasileira: na Ação 1, encontramos as pistas coleta de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos e fungos da floresta Amazônica; na Ação 2, identificamos as pistas saída de mercadoria do país, camuflada na bagagem, pessoas que se disfarçam...; na Ação 3 nos deparamos com as pistas venda para laboratórios ou colecionadores, patenteiam as substâncias...; na Ação 4, encontramos as dicas: ausência de patente..., comunidades locais ficam sem benefícios de royalties; por fim, na Ação 5, nos deparamos com prejuízo para o Brasil.
Todas essas pistas estão vinculadas à “biopirataria” e indicam que essas ações devem ser combatidas imediatamente. Através das palavras e expressões coleta (Ação 1), saída e camuflada (Ação 2), venda e patenteiam (Ação 3), ausência de patente e sem os benefícios (Ação 4), prejuízo (Ação 5), podemos identificar o percurso que a prática ilícita da biopirataria segue até resultar na ação “maléfica” de prejudicar o país. Por essa razão, a alternativa que melhor resume as idéias apresentadas é a D: Diga não á pirataria, já!
As demais alternativas estão erradas pelos seguintes motivos: (A) não considera os colecionadores, mencionados na Ação 3, como agentes da prática; (B) restringe os prejuízos aos índios, não considerando outras populações; (C) contradiz o que é dito na Ação 4, em relação aos royalties; por fim, (E) é um desvio do tópico, já que afasta-se do tema com a palavra “biodiversidade”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MENEGASSI, Renilson José; CHAVES, Maria Izabel Afonso. O título e sua função estratégica na articulação do texto. Linguagem & Ensino, v. 3, n. 1, 2000 (27-44) Universidade Estadual de Maringá.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

QUESTÃO 3 "O meu pai era paulista - Estudos disciplinares

/ Meu avô, pernambucano/ O meu bisavô, mineiro/ Meu tataravô, baiano/ Meu maestro soberano/ Foi Antonio Brasileiro." ("Paratodos", canção gravada por Chico Buarque em 1993.)

De acordo com a imagem e os versos da canção, assinale a alternativa relacionada corretamente com a formação da identidade nacional no Brasil.
a) A importância do encontro de diferentes etnias; a origem geográfica pode revelar regionalismos culturais; a diversidade cultural está presente em nossa experiência cotidiana.
b) A influência de estrangeiros na cultura brasileira sempre esteve presente, por isso não temos uma identidade própria; os casamentos entre pessoas de diferentes regiões geram conflitos de identidade nacional.
c) É necessária a fusão entre a cultura de diferentes regiões para a criação de uma identidade nacional; a tolerância com os casamentos de pessoas de diferentes regiões ou países existe apenas no meio artístico, mas gera preconceito e discriminação.
d) Fica nítida a multiplicidade de povos que formam a sociedade nacional; a nossa identidade cultural existe regionalmente, mas não abrange a totalidade de nosso território; tratamos bem os estrangeiros porque não temos uma identidade nacional.
e) A indústria é responsável pelo surgimento de uma nação multicultural em todas as regiões de nosso país; as influências regionais são motivo de orgulho; a identidade nacional depende da mistura de pessoas de diferentes regiões através das gerações.

RESPOSTA CORRETA LETRA A
O quadro de Tarsila de Amaral retrata operários que formam um painel do povo brasileiro, vindos dos quatro cantos do pais e também do estrangeiro. Era o inicio da transformação do Brasil com a industrialização. A maior parte destes trabalhadores chegava a São Paulo e transformava a representação do povo brasileiro com a variedade de raças e etnias
Esta diversidade também está presente na música Paratodos de Chico Buarque, e bem próxima de todas as pessoas, afinal quem não tem um parente ou amigo vindo de outros países ou de outras regiões do Brasil, este encontro faz parte da nossa vida

Beth Skill: Estudos disciplinares- O livro Arte e ilusão

Beth Skill: Estudos disciplinares- O livro Arte e ilusão

Estudos disciplinares- O livro Arte e ilusão

QUESTÃO 2


O livro Arte e Ilusão – Um Estudo da Psicologia da Representação Pictórica, de Ernst Gombrich (1909-2001), constitui interessante desafio ao leitor. O autor parte da constatação de que os impressionistas afirmavam pintar o que viam, enquanto os egípcios, o que conheciam. Mas que diferença poderia haver entre conhecer e ver? Segundo Gombrich, para um egípcio não caberia se investir de visão própria: o artista era um repetidor, ocupado em fazer o que conhecia, as descrições pictóricas autorizadas do mundo. Já um impressionista seria o oposto: indiferente à tradição, se apresentaria como alguém capaz de representar as coisas conforme as via – como eram, ainda mais. Gombrich não está interessado em definir o que a realidade é. Trata-se de um historiador, não de um filósofo. Ele parte da constatação de que existe um homem, existe seu mundo, e existe o que este homem vem fazendo na linha do tempo. O autor preocupa-se em distinguir o olhar do artista nesta cronologia. Mas, a percepção de quem observa também está em jogo quando se analisa um estilo em arte, o observador é partícipe do estilo.
A seguinte anedota, apresentada no livro, ilustra bem este aspecto: uma senhora decidiu visitar o ateliê do pintor Henri Matisse (1869-1954). Pôs-se a olhar para um de seus retratos, e a certa altura revelou-se incomodada, comentando: “o braço desta mulher é comprido demais”. Ao que Matisse respondeu: “a senhora está enganada, isto não é uma mulher: é um quadro.” (Texto adaptado de http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/22/olhar-aprendiz/)
A anedota ironiza a diferença entre o olhar do artista e do espectador. Assinale a alternativa que reproduz uma passagem do texto que explica essa diferença.

a) “... indiferente à tradição, se apresentaria como alguém capaz de representar as coisas...”
b) “... os impressionistas afirmavam pintar o que viam, enquanto os egípcios, o que conheciam.”
c) “... existe um homem, existe seu mundo, e existe o que este homem vem fazendo na linha do tempo.”
d) “... o artista era um repetidor, ocupado em fazer o que conhecia...”
e) “Trata-se de um historiador, não de um filósofo.”

RESPOSTA CORRETA LETRA A

A frase começa assim “ já um impressionista seria oposto indiferente à tradição ”,
O artista repetidor descreve as coisas de modo objetivo, uma pedra é uma pedra, já para um outro tipo de artista uma pedra pode ser um obstáculo, pode ser um problema , pode ser um símbolo de eternidade e não simplesmente um mineral rochoso. Segundo o texto, o artista impressionista materializa a sua impressão, isto é a subjetividade, ao seu modo e não como a tradição manda ou exige.

Por favor façam  comentários para estudarmos juntos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

QUESTÃO 4 (Enade 2007 - adaptado)Desnutrição entre crianças quilombolas

Estudos disciplinares QUESTÃO 4 (Enade 2007 - adaptado). Leia o texto que segue.
Desnutrição entre crianças quilombolas
“Cerca de três mil meninos e meninas com até 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situação nutricional dessas crianças.(...)
De acordo com o estudo, 11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades estão mais baixos do que deveriam, considerando-se a sua idade, índice que mede a desnutrição. No Brasil, estima-se uma população de 2milhões de quilombolas.
A escolaridade materna influencia diretamente o índice de desnutrição. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de mães com mais de quatro anos de estudo estão desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crianças de mães com escolaridade menor que quatro anos.
A condição econômica também é determinante. Entre as crianças que vivem em famílias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutrição chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual estão 33,4% do total das pesquisadas.
Os resultados serão incorporados à política de nutrição do País. O Ministério de Desenvolvimento Social prevê ainda um estudo semelhante para as crianças indígenas.”
Fonte: BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007.
O boletim da UNICEF mostra a relação da desnutrição com o nível de escolaridade materna e a condição econômica da família. Para resolver essa grave questão de subnutrição infantil, algumas iniciativas são propostas:
I. distribuição de cestas básicas para as famílias com crianças em risco;
II. programas de educação que atendam a crianças e também a jovens e adultos;
III. hortas comunitárias, que ofereçam não só alimentação de qualidade mas também renda para as famílias.
Das iniciativas propostas, pode-se afirmar que
a) somente I é solução dos problemas a médio e longo prazo.
b) somente II é solução dos problemas em curto prazo.
c) somente III é solução dos problemas em curto prazo.
d) I e II são soluções dos problemas em curto prazo.
e) II e III são soluções dos problemas a médio e longo prazo.
RESPOSTA CORRETA LETRA E

Justificativa : Não existe uma definição unânime de curto, médio ou longo prazo, pois o tempo físico é muito relativo. Geralmente, tudo que se refere a programas de educação surtem efeito no médio e longo prazo, a dimensão continental e a diversidade cultural no Brasil é um impedimento para que sejam cumpridos em períodos menores que um ano considerados normalmente curto prazo . Quanto as hortas comunitárias, também não são feitas da noite para o dia, pois temos que levar em conta o tempo de preparação , cultivo , produção e todas as etapas para viabilizar o rendimento que pode trazer o excedente .

Estamos aguardando os comentários para justificarmos juntos.

Estudos disciplinares - Piquenique engravatado Questão 5

QUESTÃO 5


Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos:
“Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu Livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar”
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma  pessoa que:
(A) comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola.
(B) vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
(C) vai a uma cerimônia de posse usando um terno completo e calçando botas.
(D) freqüenta um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas de algodão.
(E) veste terno completo e usa gravata para proferir uma conferência internacional.
RESPOSTA CORRETA LETRA B

Justificativa - Esta redação é formal e não condiz com a situação informal. Este formalismo seria apropriado para solicitações oficiais onde é obrigatório o emprego da língua em sua modalidade formal onde se informar algo o mais claramente possível, de maneira concisa e não pessoal, sendo imprescindível, seja qual for o destinatário, o emprego dos termos técnicos próprios da área de que se trata. Porém em comunicações entre amigos ou situações informais a fala é a do cotidiano.
Conclui-se que a atitude de quem vai a um piquenique engravatado é inadequada, em um piquenique as roupas são informais e não sociais, assim como nas comunicações. É importante usar a comunicação e todas as representações de acordo com as formas, locais e hora adequadas

Pessoal, aguardamos os comentários  para ajudar na justificativa

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Estudos disciplinares - Participe da campanha por menos impostos...

1. Leia o texto abaixo e observe a correlação entre termos e ideias. Turma: Data: / /

Disponível em http://www.abrafarma.com.br. Acesso em 05.08.2010.
I. Quanto menor o imposto. (imposto cobrado sobre os remédios, encarecendo-os).
II. . Queremos entregar sua assinatura. (a aprovação da lei de menores impostos).
III. .para que o óbvio seja feito. (preço menor para artigo de primeira necessidade).
Estão certas as correlações
a) I e III, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I e II, apenas.

Justificativa : Alternativa correta letra D , pois  III está corretos, vejamos
 item I - Segundo Gilmar, ´Nem sempre os impostos encarecem os remédios,
item II ,  Segundo o comentário do Flávio e do Gilmar o recolhimento de assinaturas  representa o clamor do povo mas não é suficiente para que um projeto de lei seja aprovado ,
 item III -  Sem dúvida , numa campanha por menos impostos para os medicamentos está implícito que se quer preço menor para o remédio, artigo de primeira necessidade.

Por favor continuem comentando como o Flávio, Guilherme e Gilmar . Desde já agradecendo.
Não esqueçam de olhar os comentários OK.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Estudos disciplinares - Pergunta do Relógio cuco

2. (Vunesp FDE/2010 com adaptações) Em um relógio cuco de parede similar ao ilustrado na figura abaixo, durante o dia, o pássaro-cuco sai pela portinha e pia tantas vezes quanto a hora cheia que ele marca. Entre essas horas cheias, a cada 15 minutos, ele sai e dá um único pio.
O número total de pios que o pássaro-cuco dá no período das 6 horas até 10 horas da manhã é
a) 52 .b) 50. c) 48. d) 56. e) 17.

Justificativa: Entre cada hora cheia existem 45 minutos , exemplo 6:15, 6:30, 6:45 portanto 3 pios a cada hora cheia, se levarmos em conta que o número de pios é igual ao número da hora cheia , teremos a seguinte conta: 6H + 3 +7H + 3 +8H + 3 + 9H + 3 +10H = 52 pios

Por favor não esqueçam de comentar e olhar os comentários para chegarmos ao resultado certo.

Beth Skill: Estudos disciplinares- O quadro "O grito"e Quadro "Homer Simpsons"

O quadro O grito, datado de 1893 e reproduzido abaixo, é uma pintura de autoria do norueguês Edvard Munch. Trata-se de uma das obras mais importantes do Expressionismo, movimento artístico de vanguarda do início do século XX. Os artistas expressionistas não procuravam retratar a realidade fielmente, mas projetar, na obra, a sua subjetividade, mostrando, assim, a realidade modificada pelo seu psiquismo.


Disponível em http://vozativa2.blogspot.com/2009/04/o-grito.html . Acesso em 31.08.2010.



Por ter se tornado muito famoso, O grito serviu de inspiração para muitas outras produções, como a ilustrada a seguir, com o personagem Homer, do desenho animado Os Simpsons.

Disponível em http://inutilidadeclassica.blogspot.com/ . Acesso em 31.08.2010.



Analise as figuras e considere as afirmações abaixo. I. II. III.

i. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero.

ii. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra original como referência.

iii. O quadro com o personagem Homer, dos Simpsons, é também considerado uma obra expressionista, mas o personagem não transmite desespero, uma vez que se trata de uma produção cômica.



Assinale a alternativa certa.

a) Apenas a afirmativa I está correta.

b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

c) Apenas a afirmativa II está correta.

d) Apenas a afirmativa III está correta.

e) Todas as afirmativas estão corretas.



Justificativa. :

I -Sim. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros exibem personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte que se vê em O Grito, do norueguês Edvard Munch (1863-1944), um dos expoentes do movimento. A obra representa uma figura andrógena num momento de profunda angústia e desespero existencial

II- Sim. A noção de intertextualidade pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica a identificação e o reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos . Esta intertextualidade dá referência a outros textos (imagens) em genêros específicos como a sátira, a paródia, o plágio et.

III – Neste 3º item temos duas linhas de pensamento, a primeira diz que o quadro do Homer Simpson não é da escola expressionista movimento artístico de vanguarda do séc. XX, que caracteriza-se pela expressão de intensas emoções em que exibem enfoque pessimista da vida e a necessidade de denunciar problemas sociais, não seria o caso pois está satirizando o quadro “O Grito”, já na segunda linha de pensamento o quadro do Homer seria expressionista no sentido em que a caricatura é a filha do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa. A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura,a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais ou burlesco.

 Portanto podemos ter como respostas certas a letra b (I e II estão corretas ) ou letra C (todas estão corretas). Vai depender do ponto de vista.


Por favor não deixem de olhar os comentários, pode ser que se ache uma justificativa melhor., ok!

Virada Cultural 2011 - São Paulo

Comentários do Stand Up Comedy na Virada Cultural 2011 São Paulo

Stand Up Comedy na Virada cultural, o que foi aquilo, eu estava na platéia, adorei, principalmente a reação do público. Foi a primeira vez que vi uma comédia stand up, até me inspirou a tecer comentários acerca do show de comédia. A gratuidade do show permitiu o acesso de todas as tribos. Só ficou assistindo quem realmente tem interesse no gênero. Quem não gostasse que saísse. E a maioria ficou. O pessoal ficou bem à vontade embaixo do Viaduto do Chá, local de ótima acústica, apesar do cheiro não ser muito agradável. Possibilitou aos espectadores um test drive, quem tinha medo de pagar por um stand up comedy, teve uma grande oportunidade de conhecer um pouco mais sobre este tipo de show. Infelizmente não assisti ao Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Rafael Cortez, mas vi grandes talentos. Até que política não foi um tema tão abordado (pelo menos nos horários das comédias 5, 6 e 7), só fiquei imaginando a vontade que deve dar em fazer piada do prefeito, do governador, mas eles se seguraram.Todas as comédias que assisti, foram apresentadas pelo “anoréxico” Enio Vivona (do Café com bobagem, da Praça é Nossa), que ao final de cada ciclo de apresentações, relatava a emoção dos humoristas frente à reação do público. Identifiquei-me muito com o repertório do Robson Nunes, Fábio Porchat e Márcio Ribeiro, afinal, 25 de março, metrô e trânsito são assuntos que fazem parte do nosso dia a dia. Já os humoristas Murilo Gun e Cris Paiva conseguiram risadas e aplausos com textos sutis, sem exageros. Claro que muitas besteiras e palavrões foram ditos, e daí, o povo gostou, saiu feliz e ainda viu um show de sapateado de Helio Barbosa, impressionante (Jack Nicholson brasileiro). Rodrigo Cárceres com a imitação de Zacarias foi arrepiante, é igualzinho, além de criatividade, tem muito talento vocal e consegue fazer outras imitações incríveis. Fabiano Cambota parecia um pouco nervoso no início, mas rapidamente alegrou o público, que foi presenteado com músicas satirizadoras do vocalista da banda Pedra Letícia. Renato Tortorelli sabe contar muito bem uma piada e com a sua história final, prendeu a atenção do público, que se surpreendeu com o desfecho, o qual foi repleto de gargalhadas. Comida dos astros foi uma ótima idéia, mas achei que eles cantavam muito rápido, entre as músicas, poderia haver algum texto, como não sou uma pessoa muito criativa, não tenho sugestões, mas um diálogo elevaria o nível do espetáculo, espero que eles coloquem mais músicas atuais (Lady Gaga foi muito bom). Vi muitos outros humoristas, mas não me recordo do nome de todos, só sei que todos mereceram os aplausos que receberam. O que escrevi aqui sobre estes artistas é pouco, só assistindo ao show para entender.

Jogando no quintal

Gosto muito deste grupo teatral, mas a organização da virada cultural poderia ter arrumado um palco coberto. O sol foi um empecilho superado pelos artistas, que animaram o público. Sei que não posso exigir nada, já que era gratuito, mas bem que a Prefeitura poderia proporcionar um tempo de espetáculo maior ou até um espaço dedicado ao improviso. A interação dos atores com o povo foi destaque, com direito à casamento (de brincadeira) entre pessoas do público. Parabéns aos artistas participantes pela criatividade.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Estudos disciplinares - Texto de Jorge Amado - (Gabriela Cravo e Canela)

2. (Vunesp FDE/2010 com adaptações)
Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que os fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos olhos e na voz: Será que não vai parar? Referiam-se às chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus, dia e noite, quase sem intervalos. Mais uma semana e estará tudo em perigo. A safra inteira. Meu Deus! Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida correndo nos cabarés, mulheres desembarcando dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização. E dizer-se que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras, diluviais, tinham demorado a chegar, tinham-se feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam os olhos para o céu límpido em busca de nuvens, de sinais de chuva próxima. Cresciam as roças de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia, esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento dos frutos acabados de nascer, substituindo as flores nos cacauais. A procissão de São Jorge, naquele ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva ao santo padroeiro da cidade. (Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela) De acordo com o texto, o comércio do cacau a) não alterava a vida dos filhos dos coronéis. b) não mudava a rotina da cidade. c) negava o princípio de civilização. d) interessava apenas aos coronéis. e) fundamentava o progresso da cidade.


(Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela)

De acordo com o texto, o comércio do cacau

a) Não alterava a vida dos filhos dos coronéis.
b) B) não mudava a rotina da cidade.
c) C) negava o princípio de civilização
d) Interessava apenas os coronéis
e) Fundamentava o progresso da cidade

Justificativa – a resposta correta é a letra E , no próprio texto “Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo m multiplicando-se, o comércio crescendo o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização

Vamos comentar e fazer uma justificativa !!!!!
Não deixem de olhar os comentários que podem ter respostas diferentes

Estudos disciplinares - Janelas quebradas

3. (Fundação Carlos Chagas/2009 com adaptações)
Leia o texto abaixo, de autoria do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella
Janelas quebradas
A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança e convida à prática de crimes. Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de teoria das janelas quebradas . Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências. O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de tolerância zero posta em prática a seguir. Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da popularidade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la. Mas houve, sim, alguns experimentos bem sucedidos. Na Holanda, um deles foi conduzido numa área de compras da cidade de Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do aviso para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas as situações, penduraram um panfleto inútil nos guidões de bicicletas, de modo que precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras no local. Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram, os demais jogaram-no no chão. Em outra experiência holandesa, foi colocado, numa caixa de correio da rua, um envelope parcialmente preso à boca da caixa (como se tivesse deixado de cair para dentro dela) com uma nota de 5 em seu interior, em local bem visível para os transeuntes. Na situação ordeira, a caixa estava sem grafite e sem lixo em volta; na situação de desordem, a caixa estava grafitada e com lixo em redor. Dos transeuntes que passaram diante da caixa limpa, 13% furtaram o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite e sujeira. A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que praticam contravenções ou pequenos crimes no espaço público.
Fonte: VARELLA, Drauzio. Folha de S. Paulo, 18.07.2009 (com adaptações).
De acordo com o texto, deve-se entender que a teoria das janelas quebradas sustenta a tese de que
a) o espaço público deve ser administrado a partir de iniciativas dos cidadãos
b) a concentração urbana é fator determinante para os serviços dos poderes públicos.
c) a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação ou omissão dos poderes públicos.
d) a deterioração do espaço público decorre da ação irresponsável da maioria dos cidadãos
e) a iniciativa dos cidadãos é determinante para a formulação de políticas públicas.

Justificativa. Correta – Letra C – Sim a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação do poder publico como está exposto na primeira linha do texto “A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos”, portanto quer dizer se o governo não limpa, não cuida, não higieniza, o povo não tem cuidado com o patrimônio publico. Um exemplo deste cuidado é o Metrô de São Paulo, é limpo porque existe a manutenção diariamente e assim forma-se o círculo, se está limpo o povo não vai sujar.

Por favor não deixem de olhar os comentários que podem ter respostas diferentes e serem justificativas plausíveis, ok.

Vendas da indústria de São Paulo caem ou crescem?

: 1. Considere os dois textos apresentados abaixo
TEXTO I Vendas da indústria de São Paulo caem 6,1% As vendas da indústria paulistana caíram 6,1% em abril em relação ao mês anterior, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para a Fiesp, a retração ocorreu por causa do menor número de dias úteis para a produção em abril (20, contra 23) e porque alguns setores haviam tido resultados muito bons em março. Na comparação com 2003, as vendas cresceram, mas aquele ano foi muito ruim, diz a Fiesp. Fonte: Folha de S. Paulo, 27.05.2004.
TEXTO II Venda industrial cresceu 19% nos primeiros 4 meses Levantamento da Fiesp mostra que as vendas da indústria cresceram 24,5% no mês passado, em relação a abril de 2003. No quadrimestre, o avanço foi de 19,1%, comparado com igual período do ano passado. Em relação a março, o índice caiu 6,1%. Para a Fiesp, o motivo foi a menor quantidade de dias úteis em abril. Fonte: O Estado de São Paulo, 27.05.2004 (com adaptações).
A respeito das notícias publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo, podemos afirmar que
a) são capazes de gerar desconfiança, pois dão informações contraditórias.
b) não são contraditórias, pois o que mudou foi apenas o tipo de comparação
. c) mostram o pessimismo de um jornal e o otimismo de outro.
d) comprovam que os números nem sempre revelam a verdade dos fatos.
e) determinam que um mesmo fato pode ser apresentado de forma diferente por dois veículos de comunicação.

Esta questão também foi bastante polêmica,
Justificativa
Letra A – Incorreta, informações não são contraditórias
Letra B - Incorreta, os números são os mesmos muda só o enfoque e não a comparação
Letra C - Incorreta, não é mostrado nem pessimismo nem otimismo, só os números,
Letra D – Incorreta, Os número são verdadeiros , apenas são mostrados de formas diferentes
E- Correta – O mesmo fato foi apresentado de acordo com o pensamento de cada jornal, um enalteceu a queda na venda, o outro a venda que cresceu , os números são os mesmos, mas foram manipulados de forma que a informação ficasse conforme a linha editorial de cada veículo.

Cabe aqui uma ressalva para o item E , segundo comentário do Guilherme esta alternativa está errada porque não são dois veiculos diferentes .
Pessoal por favor verifiquem os comentários que são fontes para o nosso estudo, o debate contribui para que cheguemos a um denominador comum
Vamos comentar!

Estudos disciplinares - Para Participar de um jogo, nove pessoas ... Comentar

Cesgranrio TERMORIO/2009 com adaptações) Para participar de um jogo, nove pessoas formam uma roda em que cada uma delas é numerada, como ilustrado na figura abaixo.
A partir de uma dessas pessoas, excluindo-a da contagem, contam-se cinco pessoas no sentido horário. Essa 5ª pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens.
A partir dessa 5 ª pessoa, excluindo-a da contagem, contam-se, no sentido horário, 5 pessoas que ainda estão no jogo. Essa 5 a pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens e assim por diante, até que reste apenas uma pessoa, que será declarada a vencedora. A seguir, estão ilustradas as etapas do jogo, no caso de ele ser iniciado pela pessoa de número 1. Note que a pessoa de número 9 é a vencedora.
Se o jogo começar pela pessoa de número 3, a pessoa vencedora será aquela de número
a) 2 b) 3. c) 1. d) 6. e) 9.
Resposta correta A
Justificativa. O vencedor será sempre o jogador que está posicionado antes da pessoa que inicia o jogo , portanto o vencedor é jogador de número 2 (( cinco pula um entre você e o excluído restarão 4 )
Utilizando o quadro exemplificativo, percebe-se que a contagem iniciou-se do n°1, sendo o n°9 o vencedor, ou seja, o número está uma posição anterior, portanto, o vencedor será o n° 2, visto que este é o número anterior ao que iniciou a contagem.

Publico aqui a justificativa "by Priscila" - No final do texto o autor dá resposta, seguindo pela lógica de que o jogo começou pelo nº 1 e o 9 foi o vencedor, se o jogo comerçar pelo nº 3 o vencedor será o nº 2, jogador anterior.

Não esqueçam de comentar e  verificar comentários

Estudos disciplinares - Falar de si - Marcia Tiburi -

2. (Cesgranrio TERMORIO/2009 com adaptações) Leia o fragmento a seguir, de autoria de Márcia Tiburi.
Falar de si
Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais que fazer uma crítica negativa é intensificar a crítica ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado. Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo. Se falo mal do outro, realizo meu desejo violento em relação ao outro. Afirmo que não simpatizo, não gosto, mas, sobretudo, que preciso me expressar de modo negativo porque o outro me sugere aspectos negativos. Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais importante do gesto de falar mal é a autoexpressão negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor comigo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação: ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou melhor que ele.
Fonte: TIBURI, Márcia. Revista vida simples, dez. 2008, p. 62-63 (fragmento).

Com base na leitura do texto, o que fica em evidência no ato de falar mal é
i. o alvo da crítica
ii. o teor da crítica.
iii. o autor da crítica.
iv. a autocompensação provocada pela crítica feita.
v. a repercussão da crítica para o objeto criticado.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I. b) II e III. c) IV. d) III e IV. e) III.

Justificativa –
Esta foi uma questão bastante divergente, segundo “anônimo” a alternativa correta é a letra “E” de acordo com o gabarito Cesgranrio - TERMORIO/2009, isto é o autor da crítica , transcrevo aqui justificativa do referido autor.

A situação mostra onde o indivíduo projeta seus defeitos e desejos no outro, de forma negativa procurando obter um falso sentimento de auto compensação (procurando se eximir de suas falhas e se sentir melhor consigo mesmo) .No texto o autor procura colocar em evidência não o alvo ou teor ou a auto compensação da crítica provocada, mas mostrar que é mais fácil falar dos defeitos do próximo do que olhar para si e falar dos nossos próprios defeitos, nos tornando piores do que a pessoa de quem falamos.
Outra justificativa para esta mesma questão, também de autor anônimo ,a autora deixa claro que quem fala mal de alguém fala de si próprio ao falar de outro. Basta ver a seguinte passagem do texto: ”Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais importante do gesto de falar mal é a autoexpressão negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro”. De outro lado, ademais, a autora firma posição de que, ao falar mal de outro, se sente melhor consigo mesma. Portanto quem fica em evidência é o autor da crítica.

Em discordância a Vera acha que é a alternativa “C” portanto o item IV está correto, e justifica que em varias passagens a autora cita a autocompensação. “Como, por exemplo: “realizo meu desejo violento em relação ao outro”, “ falando mal do outro, me sinto melhor comigo mesmo", " ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou melhor que ele".

Portanto acredito nestas duas alternativas, muito embora a “Cesgranrio” seja uma organizadora muito coerente, dificilmente erraria num gabarito final. Conversando com a coordenação do curso ficou evidente que acertar a alternativa não é o foco principal,o importante é saber justificar e argumentar

Vamos comentar e verificar os comentários já feitos, eles ajudam a formar uma melhor argumentação.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Estudos disciplinares - Rubem Fonseca.- Meu pai era um homem bonito...

1. Leia o texto abaixo, de autoria de Rubem Fonseca, e as afirmações que seguem.
Meu pai era um homem bonito, com muitas namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe até ter um derrame cerebral. Vivia envolvido com sirigaitas , como minha mãe as chamava, e com fracassos comerciais crônicos. Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas. Antes tivera uma chapelaria, e as mulheres haviam deixado de usar chapéus. No fim, tinha um pequeno armarinho sempre tivera lojas que fossem frequentadas principalmente por mulheres na rua Senhor dos Passos. Minha mãe costumava aparecer na loja, para ver se alguma sirigaita andava por lá. Às vezes, eles discutiam na hora do jantar; na verdade, minha mãe brigava com ele, que ficava calado; se ela não parava de brigar, ele se levantava da mesa e saía para a rua. Minha mãe ia para o quarto chorar, nesses dias. Eu ia para a janela, cuspir na cabeça das pessoas que passavam e olhar para o letreiro luminoso de neon da loja em frente. Essa é uma luz que até hoje me atrai e que não foi ainda captada nem pelo cinema nem pela televisão. Quando meu pai voltava, bem mais tarde, o desespero da minha mãe havia passado e eu a via ir à cozinha preparar um copo de leite quente para ele. Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem de ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto. O problema do seu pai , minha mãe me disse certa ocasião, é que ele é muito bonito . Ela não o viu ficar paralítico, nem teve de suportar a tristeza incomensurável do olhar dele pensando nas sirigaitas. Sim, meu pai ainda era um homem bonito quando minha mãe morreu. A impiedosa lucidez com que eu agora pensava em meu pai encheu-me de horror não podemos ver as pessoas que amamos como elas realmente são, impunemente. Pela primeira vez eu vira o pungente rosto dele, naquele espelho, o rosto dele que era o meu. Como podia eu estar ficando igual a meu pai, aquele, o doente?
Fonte: Rubem Fonseca. Vastas emoções e pensamentos imperfeitos. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 12-3 (com adaptações).
I.O narrador relata que as brigas dos pais não tinham graves consequências e, por isso, não interferiram na sua infância.
II. O narrador afirma que perdeu a lucidez ao pensar em seu pai e isso lhe causou horror.
III. No momento em que o narrador se reconhece como semelhante ao pai, questiona-se sobre si mesmo.
Assinale a alternativa certa.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
. c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Justificativa.

O item I, incorreto – As brigas dos pais tiveram consequência em sua infância, pois, o autor extravasava cuspindo nas cabeças das pessoas e até o dia em que ele escreveu esta crônica ainda lembrava do tempo que ficava olhando o letreiro luminoso de neon depois de presenciar as brigas.
O item II incorreto – O autor não perdeu a lucidez, mas teve um discernimento sem piedade e isto o fez ficar horrorizado, pois viu seu pai como ele era na realidade.
O item III – Correta - O autor tirou a venda dos olhos e viu como seu pai era em sua essência,ele não era um herói idealizado por Rubem Fonseca. Desta forma o autor se viu num espelho e começou a se pergunta se não seria igual ao pai

Raciocinando logicamente o item II com certeza está errado , de acordo como o texto “A impiedosa lucidez com que eu agora pensava em meu pai encheu-me de horror ..”, portanto eliminamos as alternativas” b”,” c” e “e”, restou as alternativas “A” e “D” ou item I ou item III, por exclusão somente o item III está correto, então afirmativa certa é a letra “D”

Por favor vamos comentar e verificar os comentários, desta forma conseguiremos fazer um trabalho melhor

Estudos disciplinares - Alguma poesia e propaganda Soletur

Considere o poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, a propaganda da Soletur e as afirmações que seguem.
ALGUMA POESIA (1930)
No Meio Do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas
. Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
I A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade com o poema de Drummond.
II A palavra pedra tem o mesmo sentido nos dois textos.
III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade.
Está correto o que se afirma apenas em Justificativa.
a) I.     b) II.     c) III.     d) I e II.      e) I e III.

Letra A correta . Para um leitor que não tiver conhecimento prévio sobre o poema de Drummond, a propaganda não terá o efeito desejado. Será apenas mais um recado sobre a preservação.
Incorreto item II - a palavra pedra não tem o mesmo significado nos dois textos, no primeiro texto o autor fala metaforicamente, compara a pedra aos obstáculos encontrados na vida e no segundo texto o autor fala literalmente sobre uma pedra aquele mineral rochoso, duro e sólido da natureza
Incorreto item III – Só a propaganda mostra a preocupação com o meio ambiente, embora Drummond fosse um autor preocupado com a natureza, neste texto especifico só quis mostrar que a vida tem muitos obstáculos.

Por favor vamos comentar e observar os comentários para chegarmos â uma resposta mais adequada . Ok

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estudos disciplinares- O quadro "O grito"e Quadro "Homer Simpsons"

Estudos disciplinares curso direito Formação geral
1. O quadro O grito, datado de 1893 e reproduzido abaixo, é uma pintura de autoria do norueguês Edvard Munch. Trata-se de uma das obras mais importantes do Expressionismo, movimento artístico de vanguarda do início do século XX. Os artistas expressionistas não procuravam retratar a realidade fielmente, mas projetar, na obra, a sua subjetividade, mostrando, assim, a realidade modificada pelo seu psiquismo.
Disponível em http://vozativa2.blogspot.com/2009/04/o-grito.html . Acesso em 31.08.2010.
Por ter se tornado muito famoso, O grito serviu de inspiração para muitas outras produções, como a ilustrada a seguir, com o personagem Homer, do desenho animado Os Simpsons.
Disponível em http://inutilidadeclassica.blogspot.com/ . Acesso em 31.08.2010.
Analise as figuras e considere as afirmações abaixo. I. II. III.
i. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero.
ii. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra original como referência.
iii. O quadro com o personagem Homer, dos Simpsons, é também considerado uma obra expressionista, mas o personagem não transmite desespero, uma vez que se trata de uma produção cômica.

Assinale a alternativa certa.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Justificativa. :
I -Sim. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros exibem personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte que se vê em O Grito, do norueguês Edvard Munch (1863-1944), um dos expoentes do movimento. A obra representa uma figura andrógena num momento de profunda angústia e desespero existencial
II- Sim. A noção de intertextualidade pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica a identificação e o reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos . Esta intertextualidade dá referência a outros textos (imagens) em genêros específicos como a sátira, a paródia, o plágio et.
III – Neste 3º item temos duas linhas de pensamento, a primeira diz que o quadro do Homer Simpson não é da escola expressionista movimento artístico de vanguarda do séc. XX, que caracteriza-se pela expressão de intensas emoções em que exibem enfoque pessimista da vida e a necessidade de denunciar problemas sociais, não seria o caso pois está satirizando o quadro “O Grito”, já na segunda linha de pensamento o quadro do Homer seria expressionista no sentido em que a caricatura é a filha do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa. A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura,a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais ou burlesco.
 Portanto podemos ter como respostas certas a letra b (I e II estão corretas ) ou letra C (todas estão corretas). Vai depender do ponto de vista.